Texto e imagem por Marcelle CorrêaEm meio a acusação do ex-comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de São Gonçalo, Coronel Cláudio Luiz, de ser o mandante do crime que matou a juíza patrícia Acioli, o Coronel Djalma Beltrami, que assumiu a corporação há um mês tem o difícil dever de mudar a imagem do Batalhão após os últimos escândalos que também evolve a participação dos policiais deste batalhão neste assassinato e diversos outros como simulação de auto de resistência e participação em grupos de extermínio.
-Nesse primeiro mês estamos em um primeiro momento de adaptação buscando uma diminuição de roubos de veículo, que é o maior problema da cidade, principalmente na RJ e na BR. Também estamos conhecendo os pontos mais vulneráveis para poder diminuir o número de marginais nesses locais- explicou o coronel Djalma.
Segundo ele, o objetivo é localizar onde estão esses marginais e realizar operações para prende-los com foco em cima dos criminosos que praticam o crime que consta no artigo 157, que se refere ao crime de roubo. As incursões em comunidades também continuam, para que seja feita a fiscalização e repreensão no tráfico de drogas, onde também são realizadas apreensão de drogas, armas, prisões, recuperação de veículos roubados, e prisões de meliantes.
Um novo método de segurança foi implantado pelo comandante neste primeiro mês no batalhão. Esta sendo usado o policiamento com uso de cães em coletivos, o que já está mostrando resultados na cidade. Apesar dos problemas, o batalhão bateu metas no primeiro semestre deste ano. Dados de um estudo do Instituto de Segurança Pública (ISP) referentes à criminalidade na área de exercício do 7º BPM tiveram uma queda.
-Dentro das buscas de manter as metas e fazendo algumas trocas no batalhão, minha missão é bater metas que já foram batidas. Meu desafio é maior. Diminuir os índices e a cada semestre, a cada dia bater essas metas ficará mais difícil- comenta o comandante.
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